A segunda fase da operação «Jogo Duplo» voltou a bater à porta do Oriental. De acordo com fonte policial citada pela agência Lusa, dos cinco jogadores detidos nesta quarta-feira pela Polícia Judiciária, por alegada corrupção desportiva nas épocas 2014/15 e 2015/16, três são do emblema de Marvila.

«Estamos aborrecidos porque mais uma vez o Oriental anda nas bocas do mundo. Mas isto para nós não é novo. Isto é o desenrolar de um processo que teve o epílogo em maio de 2016», diz José Nabais, presidente do Oriental, contactado pelo Maisfutebol.

O dirigente recorda que a primeira fase do processo já tinha implicado quatro jogadores do Oriental: João Pedro, André Almeida, Rafael Veloso e Diego Tavares. «Saíram do clube. Três estão com termo de identidade e residência, e um com pulseira eletrónica», explica José Nabais.

Agora surgem novos nomes e novos dados para o processo, referentes às temporadas em que o Oriental estava na II Liga, mas o dirigente do emblema lisboeta, agora no Campeonato de Portugal, adota a mesma postura expectante.

«Continuamos ansiosos pelo desfecho, para imputar responsabilidades e o Oriental pedir para ser ressarcido pelo prejuízo que isto causou à imagem pública do clube», afirma.

Recorde-se que, na primeira fase da operação «Jogo Duplo», tornada pública em maio de 2016, estavam quatro jogadores do Oriental entre as quinze pessoas detidas. Três delas aguardam julgamento em prisão preventiva.

Nesta quarta-feira, numa segunda fase da operação, foram realizadas mais seis detenções: cinco jogadores de futebol, três dos quais do Oriental (outro que estava no Penafiel e um outro que representava o Académico de Viseu) e um membro da claque «Super Dragões».