O ex-empresário e ex-dirigente do emblema encarnado explicou os contornos da mudança de João Pinto de um clube da Segunda Circular para o outro, em 2000. «Apareço de uma forma surpreendente nesta situação, porque para mim não existia o caso João Pinto. Para mim, só existiu a partir de hoje, que foi quando tive conhecimento do mesmo. As minhas declarações demoraram 35 minutos, porque estive à espera do juiz. Penso que o esclareci. Tinha a possibilidade de não fazer declarações, mas fez questão de as fazer. Acompanhei o João Pinto na qualidade de amigo, dele e da família. Ele nunca teve empresário, que eu saiba. Não estive nesta operação para ganhar seja o que for. Estive na operação, a pedido dele. O Alcino António, que está agora no Benfica (ndr. actual vice-presidente da direcção), também esteve lá, como amigo do João Vieira Pinto», esclareceu.
José Veiga foi libertado mediante o pagamento de uma caução de 500 mil euros, tendo ficado sujeito ao termo de identidade e residência: «Entrei pelo meu próprio pé. É verdade que a Polícia Judiciária me foi buscar, mas fiz questão de sair pela porta principal, para me explicar. Caução alta e passaporte apreendido? Porquê? A mim, o juiz não explicou nada. Quem não deve, não teme.»
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