Os responsáveis do Sp. Braga queixam-se de ter vivido momentos dramáticos em Guimarães, onde a formação júnior se deslocou para realizar um jogo do campeonato nacional de juniores. A equipa ficou retida no Complexo do Vitória durante uma hora e meia e foi apedrejada na zona de Fafe.
De acordo com o que foi dito ao Maisfutebol pelo treinador Artur Jorge, os jovens jogadores do Sp. Braga foram alvos do arremesso de pedras e bolas de golfe. Não houve feridos, mas o jovem Piqué terá entrado em pânico após ser atingido «por uma pedra do tamanho de uma mão», disse.
«É lamentável o comportamento extremamente hostil dos adeptos, com o arremesso de pedras e bolas de golfe durante os noventa minutos», contou. «No final do jogo, e por aconselhamento da polícia que nos acompanhou de Braga, ficamos no balneário hora e meia por razões de segurança.»
De acordo com o que os responsáveis bracarenses perceberam da polícia, a falta de razões de segurança prendia-se com uma possível emboscada que os esperava à saída do complexo, onde eram esperados para serem lançadas bolas de golfe. «A polícia identificou vários adeptos», disse.
«O trabalho da polícia foi fantástico. Inclusivamente, após essa hora e meia, determinaram um trajeto diferente para fugirmos a possíveis emboscadas. Mesmo assim, na zona de Fafe, fomos atingidos por várias pedras. Felizmente não houve feridos, apenas danos materiais no autocarro.»
Os responsáveis do clube culpam o novo vice-presidente do V. Guimarães, Luís Cirillo, um ex-governador civil de Braga, por ter incendiado os ânimos com uma entrevista na qual considera que a melhor atitude da antiga direção foi ter cortado relações com o Sp. Braga, as quais não quer reatar.
Colocado perante estas acusações, o V. Guimarães remeteu uma reação para os próximos dias.