A autoridade tributária de Turim acusa de fraude fiscal a Juventus, o seu presidente, Andrea Agnelli, o vice-presidente Pavel Nedved e o antigo diretor desportivo Fabio Paratici.

De acordo com a imprensa italiana, nomeadamente o Corriere della Sera e a Gazzetta dello Sport, os procuradores pediram a prisão domiciliária de Agnelli como medida cautelar, mas o juiz de instrução negou o pedido.

Em causa está uma investigação a alegadas mais-valias fictícias apresentadas pelo adversário do Benfica na Champions, relativas a transferências de jogadores, e os ordenados congelados durante a pandemia de covid-19, além de faturação adulterada e comunicações falsas ao mercado de valores.

A acusação concluiu que o clube estabelecia transações de valor arbitrário, consoante as necessidades de equilíbrio orçamental a apresentar às entidades.

Constituem prova, além de documentos recolhidos em buscas, algumas escutas telefónicas.