A figura: Luís Leal

Entrou por lesão de Sebá, mas há muito que o Estoril pedia que entrasse. A velocidade do camisola 9 era precisa em campo e uma definição melhor das jogadas também. Luís Leal trouxe isso e, com esse fator, a equipa portuguesa subiu de rendimento. Aliás, desde que Leal entrou, as ocasiões sucederam-se. Mexeu com o jogo, claramente./b>

O momento: minuto 62

A grande ocasião para passar para a frente da eliminatória surgiu ao minuto 62. Galvão colocou em Evandro e este atirou por cima do guarda-redes Straus. Já se gritava golo na Amoreira quando a bola bateu na trave. Acreditou-se de novo no 1-0, mas a recarga de Luís Leal saiu por cima.

Carlitos

O mais mexido e o único capaz de criar alguma coisa no ataque do Estoril durante o primeiro tempo. Quer na direita, quer na esquerda, Carlitos procurou ter a bola e, com ela, criar alguma coisa de positivo para a equipa portuguesa. Teve uma grande ocasião aos 23 minutos, mas Straus negou-lhe o golo. Era o que restava do ataque da época passada. E isso ainda se notou em demasia nos primeiros 45 minutos. Era preciso que Sebá e Galvão lhe seguissem as ideias, mas quando o brasileiro surgiu na segunda parte, Carlitos estranhamente perdeu gás..

Gonçao Santos e Evandro

A diferença do Estoril entre as duas partes passou muito por estes dois médios. É certo que o Hapoel recuou, mas Gonçalo Santos e Evandro aproveitaram para começar a aparecer junto à área. O primeiro tentou várias vezes o remate, o segundo atirou à trave. Uma melhoria significativa. Pena foi não terem conseguido o mesmo rendimento no primeiro tempo.

Diamant

Homem mais avançado na estratégia do Hapoel Ramat-Gan e a afirmar-se como um jogador veloz e a espreitar sempre os espaços nas costas da defesa do Estoril. Em muitas disputas tentou ganhar faltas, mas o francês que dirigiu a partida não se enganou e mandou jogar. Diamant foi um dos que esteve mais perto do golo no desafio, mas depois de mostrar rapidez na desmarcação rematou sempre mal.