A figura: Sami
Esteve nos momentos de maior perigo criados pela sua equipa, quer aparecendo a tentar finalizar, quer a assistir os companheiros com passes certeiros. A sua velocidade provocou alguns desequilíbrios na defesa inglesa que nem sempre se entendeu com o seu repentismo e capacidade técnica. Merecia o golo pelo o que jogou e fez jogar.
O momento: minuto 82
Roberge aproveita um desvio ao primeiro poste, depois de um canto na direita, e atirou para a baliza, mas a bola bateu na barra e foi desviada por um defesa. Protestou-se que teria ultrapassado a linha de golo, mas a equipa de arbitragem assim não o entendeu. Já com o jogo na reta final, perdia-se a mais clara ocasião de golo madeirense.
Outros destaques:
João Guilherme:
O jogo foi ao seu jeito, de combate físico, ao qual não gosta de virar a cara. Bateu-se com todo o seu vigor frente a adversários possantes e nem no jogo aéreo de cedeu um milímetro a quem apareceu no seu raio de ação.
Salin:
Se em parte pode dar-se feliz pelos postes terem ajudado a manter as redes imbatíveis, também contribuiu para o nulo verificado, sobretudo com uma intervenção na primeira parte, em que anulou a tentativa de Shola Ameobi.
Shola Ameobi:
Alto e possante, com grande capacidade no jogo aéreo e nos duelos corpo a corpo, mostrou-se o mais objetivo dos avançados da equipa de Alan Pardew. Teve o golo nos pés por mais de uma vez e foi sempre um problema para Roberge e companheiros de setor.
Obertan:
Já jogou no Manchester United e foi o canalizador de muitas das jogadas de ataque do Newcastle. A sua melhor arma foi a velocidade, para a qual Luís Olim teve quase sempre muita dificuldade em anular. Saiu mais cedo, esgotado fisicamente.