Leixões-Naval, 1-0 (destaques)

Jean Sony
Afinal qual é a posição desde haitiano? Em Matosinhos, já jogou nos dois flancos do ataque e na lateral direita da defesa, posição que ocupou esta tarde. E deu-se bem. Embora Marinho e Camora tenham estado longe de ser adversários temíveis, Sony foi seguro a defender e certinho a atacar. Serviu João Paulo aos 10 minutos e arrancou o penalty no final do primeiro tempo. Será um todo-o-terreno, portanto. E, hoje, de qualidade.

Antunes
Pé esquerdo de novo calibrado. A provar estiveram os cruzamentos bem medidos que foi tirando para a área, quer de bola parada, quer de bola corrida. Não teve grande oposição no seu flanco, aproveitando para subir no terreno, criando desequilíbrios. Estranhou-se não ter tentado a sorte nas bolas paradas frontais, para mostrar que o seu célebre «pé-canhão» está intacto.
Zé Manuel
Muito activo, embora nem sempre bem. Tem sido uma aposta intermitente quer de José Mota quer de Castro Santos mas hoje esteve em plano assinalável. Juntamente com Antunes deu uma boa dinâmica ao flanco canhoto do Leixões. A melhor ocasião surgiu de bola parada, logo no início do encontro. Quando todos esperavam o remate de Antunes, Zé Manuel chamou a si o protagonismo e tentou a sorte. Não passou longe.
João Real
Agradável surpresa. No lugar que habitualmente é de Gomis, João Real conseguiu uma exibição muito concentrada e a que não se podem apontar grandes falhas. Pelo ar controlou com segurança e junto ao solo também não facilitou, mostrando que Augusto Inácio tem boas soluções para a posição.
Giuliano
Também ele uma promoção à titularidade, face ao castigo de Lazaroni. Foi o elemento mais recuado do meio campo e foi dando conta do recado. Faltou-lhe mais acompanhamento de Hauw, já que, muitas vezes, se viu sozinho com Hugo Morais e Seabra, sendo obrigado a recorrer à falta.