O Tribunal de Execução de Penas vai avaliar em Janeiro se mantém João Vale e Azevedo, antigo presidente do Benfica, em liberdade condicional, noticia a Lusa.
O antigo dirigente, segundo fonte ligada ao processo citada pela agência, terá esgotado os meios de recurso para contestar a sua condenação no processo Euroárea, de venda de terrenos da urbanização sul do Benfica, depois de o Tribunal Constitucional (TC) ter negado esta semana provimento a um pedido de aclaração de uma anterior decisão daquele tribunal superior, que lhe foi igualmente desfavorável.
Vale e Azevedo foi condenado a prisão em primeira instância no caso Euroárea,em Janeiro de 2005, tendo a sua defesa recorrido para o Tribunal da Relação, que confirmou a sentença, e depois para o Tribunal Constitucional.
O ex-presidente do Benfica foi condenado a seis anos de prisão em cúmul o jurídico no âmbito do caso Euroárea, relacionado com a venda de terrenos da urbanização sul do clube, e do caso Ovchinnikov, relativo à transferência do guarda-redes, agora no Dina Moscovo.
Vale e Azevedo foi considerado culpado em Janeiro de 2005 pelo Tribunal da Boa Hora de três crimes de falsificação e juntou à respectiva pena os quatro anos e meio de prisão aplicados no caso Ovchnnikov, dos quais já cumpriu metade. O antigo dirigente foi absolvido dos crimes de peculato e branqueamento de capitais de que era acusado no caso Euroárea.