Liedson não se arrepende de ter optado pela naturalização para defender as cores portugueses. Apesar de afastado do país e, aparentemente, longe da selecção, o avançado do Corinthians manifestou a sua satisfação por jogar com as quinas ao peito.

«Naquela altura, a selecção não ia bem e estava a precisar de um matador, de um homem de área. Eu estava a destacar-me no Sporting e quando surgiu o convite não pensei duas vezes e aceitei. Talvez se eu tivesse sido convocado pela selecção brasileira algumas vezes não teria tido a oportunidade de disputar um Mundial, como foi por Portugal. Então, não fico frustrado, pelo contrário, fico muito contente de defender as cores de Portugal», afirmou, em entrevista ao site «Esporte Espetacular».

O ex-sportinguista confessou ter ficado apaixonado pelo Corinthians, apesar de nem sempre ter sido adepto do clube. Mas uma paixão que existiu e vai continuar a existir é a dos golos.

«Um golo é sempre especial. Para mim, não existem golos feios. Golo feio é aquele que não se faz. De canela, de joelho, de nariz, de cabeça, eu quero marcar sempre porque o golo é o momento alto do futebol. É a essência do avançado e vivemos disso», frisou.