Épico, heróico, assim foi classificado por vários o triunfo do Gil Vicente sobre o Sp. Braga. E entre este heroísmo todo, o guarda-redes Adriano Facchini foi considerado o herói entre os heróis de uma equipa que estava a jogar com nove - contra os bracarenses - e foi ganhar o jogo.

Foram imensas as defesas que o guarda-redes fez antes e depois do golo - algumas em série, no mesmo lance -, numa exibição que lhe deu nota máxima para os jornalistas de Maisfutebol. Mas são seguramente as da parte final do jogo as mais importantes; as que têm mais importância pelo dramatismo em que foram conseguidas; defesas que ao mesmo tempo que desmotivam o adversário fazem «crescer» aqueles que - mesmo menos - ganham força para o que falta fazer.

E neste contexto «bélico» em que às vezes se descreve o futebol - de triunfos, vitórias, batalhas, heróis e afins - o nome de imperador romano (e de sobrenome italiano) assenta bem a este Adriano.

[artigo original 22h02]