Seis jogos sem marcar, com Liga dos Campeões e Taça da Liga pelo meio. 540 minutos até o pontapé de saída em Moreira de Cónegos. Uma eternidade para um ponta de lança, sobretudo quando a equipa dependia tanto dos seus remates certeiros para chegar aos golos. Cerca de 40 por cento dos motivos de festejo dos portistas eram por sua causa. O FC Porto precisava, Vítor Pereira dizia-se pouco preocupado, mas ao mesmo tempo reconhecia que gostava que o colombiano voltasse aos golos. Os movimentos estavam lá, a vontade, o trabalho. Era isso que dizia o treinador. Ainda na primeira parte, aos 34 minutos, em Moreira de Cónegos, a finalização em jeito após passe de Danilo libertava a pressão de ambos, tal a forma compo festejaram. Ele estava de volta! Aos 55, fez mais um golo de classe, perante a saída de Ricardo Ribeiro. Um chapéu milimétrico, que confirmaria a perseguição ao Benfica, na luta pelo título. Jackson resistiu ao jejum (e à quebra no moral) e soma 25 golos na Liga.