Dois golos ao Olhanense na terceira experiência como titular do Benfica. O internacional sub-21 espanhol bateu ainda o recorde de golo mais rápido da Liga.

O talento sempre se soube: estava lá. Só que havia dúvidas de poderia jogar o suficiente na Luz para continuar a crescer tanto quanto prometia. Jorge Jesus percebeu que a equipa tinha finalmente estabilizado, apoiou-se no calendário exigente, e começou a arranjar espaço para Rodrigo. É preciso não esquecer que há Cardozo, Saviola, Nélson Oliveira e Mora, e também Witsel, que quando joga, empurra Aimar para o lado do ponta-de-lança. Com tanta concorrência, os três jogos que já leva como titular provam que é aposta. Os dois golos que apontou (um ao Portimonense na Taça, e os dois frente ao Olhanense), mais a acção decisiva no primeiro de Basileia (deixou passar para Bruno César) na Champions asseguram-lhe que essa mesma aposta terá continuidade a curto prazo.

O espanhol só precisou de 25 segundos para abrir o marcador, na Luz, perante os algarvios, um tempo recorde na presente Liga. E, ainda na primeira parte, esteve no sítio certo para fechar o segundo golo, depois da incursão de Maxi Pereira pela direita. A primeira, sublinhe-se, foi uma finalização de classe, com a parte de dentro do pé, depois da assistência de Nico Gaitán; na segunda, teve o discernimento para fazer o que lhe era imposto, ou seja, empurrar perante a baliza escancarada.

Rodrigo está a começar a aparecer no Benfica e a justificar o investimento, não pequeno, de há dois anos. E tudo parece indicar que terá muitas mais oportunidades no futuro. Para já, já foi figura da nona jornada do campeonato.

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