O MOMENTO

Minuto 52, golo de Cornelius: O FC Porto ainda estava a tentar regressar ao jogo após o intervalo, denotava menor intensidade do que na primeira parte, quando, aproveitando uma falha na direita portista, o Copenhaga subiu no terreno. Toutouh cruzou e Danilo desviou de cabeça, com a bola a chegar a Cornelius ao segundo poste. Telles ainda faz um primeiro corte, in extremis, mas depois Cornelius cabeceou para o fundo da baliza. Um golo que acabaria por roubar a vitória ao FC Porto.

A FIGURA

Otávio: Um golaço a abrir o marcador, numa jogada de combinação com André Silva, em que demonstrou toda a sua qualidade. Alguns momentos de muita qualidade na progressão com bola, num jogo em que foi muito castigado pela envergadura física de alguns adversários. Saiu muito desgastado.

OUTROS DESTAQUES

Oliver: Num meio campo habitado por gigantes, foi o «pequeno» Oliver a brilhar, sobretudo na primeira parte. Já tinha assumido no jogo passado as funções impulsionador da equipa para a frente e voltou a fazê-lo neste encontro, desta vez com Herrera como parceiro. A mostrar, muitas vezes, a capacidade de drible e de progressão com bola que o caracterizam.

André Silva: Muito móvel na frente do ataque portista, sem se coibir de vir atrás buscar jogo para rematar ou servir os companheiros. Pormenor (pormaior) de qualidade ao servir, e calcanhar, Otávio para o golo. Grande entrega ao jogo, com muito trabalho.

Brahimi: Chamado a jogar pela primeira vez esta temporada, e pela primeira vez por Nuno Espírito Santo, recebeu uma enorme ovação dos adeptos e deixou bons sinais em campo.

Jota: Esteve apenas dez minutos em campo, entrando para o lugar de um desgastado Otávio, mas mostrou alguns bons pormenores e ainda conseguiu criar perigo.

Cornelius: Um matador. Sexto golo em sete jogos esta época. A aproveitar uma falha da defesa portista para chegar ao golo do empate. Um lance em que foi bem sucedido sobretudo por não ter desistido ao primeiro corte. Antes já tinha aparecido algumas vezes na área portista, embora sem conseguir criar grande perigo.

Delaney e Kvist: Depois de uma primeira parte em que permitiram que o FC Porto conseguisse jogar a meio campo, surgiram muito fortes na segunda, fechando os espaços, e impedindo as trocas de bola portistas.