O MOMENTO:
66 minutos, golo de Derlis Gonzalez: O FC Porto perdeu o controlo do jogo a meio da primeira parte, sofreu um golo ainda antes do intervalo, mas ainda havia tempo para os dragões darem a volta. O golo de Derlis, com muita responsabilidade de Casillas foi a principal machadada na tentativa de reação portista.
 
A FIGURA:
Yarmolenko: Mal o Dínamo de Kiev deixou o bloco baixo dos primeiros minutos, a classe de Yarmolenko apareceu, deixando Layun com a cabeça em água. Muito bem nas diagonais para a área, e nos cruzamentos para Derlis e Garmash. Foi o motor do  ataque da equipa. Execução impecável da grande penalidade que permitiu aos ucranianos adiantarem-se no marcador.
 
OUTROS DESTAQUES:
 
Casillas: Se nos primeiros minutos de limitou a assistir ao jogo de um lugar privilegiado, depois teve que arregaçar as mangas. Uma saída desteminda, uma defesa fantástica a um remate de Derlis, e a salvar com o pé um remate de Garmash. Ainda teve a sorte (e o poste) do seu lado. Acabou por sofrer o golo de grande penalidade, numa belíssima excução. E borrou a pintura aos 66 minutos, na defesa incompleta que permitiu o golo de Derlis.
 
Rúben Neves: O jogador mais competente dos dragões, mesmo quando a equipa esteve nos seus piores momentos. O menos perdulário, num dia de muitos passes errados dos Dragões, rápido a distribuir jogo.
 
André André: Entrou no jogo ao intervalo, com a desvantagem no marcador e personifica aquilo que a reação postista devia ser. Nem tudo lhe correu bem, mas mostrou-se sempre esforçado, irrequieto, a incomodar os defesas adversários. No último minuto ainda viu o poste negar-lhe o golo.
 
Derlis: Começou por tentar de longe, mas foi tendo cada vez mais bola e foi furando pela defensiva portista. Na primeira parte obrigou Casillas a uma grande defesa, após um cruzamento fantástico de Yarmolenko. Na segunda parte, apareceu isolado da esquerda e rematou forte para uma defesa incompleta de Casillas que deixou a bola seguir para a baliza e fazer o segundo.
 
Khacheridi: Exibição exemplar. Quase nada, nem ninguém, passou por ele. A defesa do Dínamo tinha um alvo definido: Aboubakar. E não lhe deu um centímetro. Khacheridi foi um dos principais responsáveis não só a anular o camaronês, mas também a intercetar os cruzamentos de Tello, e as investidas de André André e Osvaldo.