A Figura:
Quaresma: Entrou, marcou, e resolveu. Menos de meia hora em campo, mas conseguiu ser determinante na vitória. Deu uma sacudidela no ataque a equipa portista e fez o precioso golo do 2-1, que valeu os três pontos ao FC Porto. Teve direito a uma enorme aplauso quando entrou para substituir Casemiro e fez por o merecer em campo. Logo a seguir ao golo, num remate em arco, esteve perto do segundo, mas a bola saiu por cima. 

O Momento:
74 minutos: Faltavam 15 minutos para os 90 e o marcador assinalava um empate demasiado pesado para uma equipa da casa que sempre procurou mandar no jogo. O FC Porto parecia destinado a pagar caro os erros que cometeu no encontro.  Quaresma, que estava em campo há cinco minutos, vinha determinado a mostrar que o banco não o lugar onde se sente cómodo. Não tirou os olhos da baliza desde que entrou em campo, era para ali que queria ir... e foi. Chegou à área e, mesmo tendo Brahimi em boas condições, não quis passar. Rematou e fez a bola passar por baixo do corpo de  Iraizoz. Estava feito o 2-1. O golo que mudou o jogo e que fez de Quaresma novamente herói.

Outros destaques:

Quintero: Muito boa exibição, não apenas pelo excelente passe que deu origem ao golo de Herrera, mas também por ter estado na maioria dos lances atacantes do FC Porto. Começou a jogar pela ala direita e depois recuou para a zona central do meio campo, onde a sua influência foi notória. Foi substituído a cerca de meia hora do fim, o que valeu uma valente assobiadela a Lopetegui.

Tello: Uma excelente primeira parte, talvez a melhor que fez no Dragão. Começou na esquerda, trocou depois para o flanco direito. Onde quer que Tello estivesse, por aí passavam os lances de mais perigo dos Dragões. Excelente nas combinações com Quintero, está aliás, na origem do golo de Herrera, mas serviu Jackson por diversas vezes (antes e depois), o colombiano é que não conseguiu aproveitar.

Herrera: Um bom trabalho a meio campo, sobretudo na primeira parte, tendo-se apagado na meia hora final do encontro. Quase em cima do intervalo, fez o golo inaugural, que levou os dragões em vantagem para o intervalo.

Laporte: Teve muito trabalho desde os minutos iniciais, devido ao impeto atacante dos portistas, mas esteve sempre muito seguro e eficaz. Chegou ao fim do jogo com uma dúzia de cortes providênciais. Aos 83, teve a hipótese de fazer o 2-2, mas Fabiano negou-lhe o golo.

Fernandez: Cresceu a partir de metade da primeira parte, quando o Athletic começou a subir no terreno e tornou-se no mais perigoso da formação basca. Na segunda parte começou a chegar cada vez mais perto da baliza de Fabiano e acabou mesmo por fazer o empate, aproveitando uma perda de bola de Casemiro.

Beñat: Uma das substituições de Valverde ao intervalo e a que mais se fez notar. Com Beñat em campo, o Athletic ganhou mais mobilidade e solidez a meio campo, que se refletiu na diminuição das perdas de bola e na maior capacidade atacante.