O At. Madrid está nos quartos de final da Liga dos Campeões pela quarta vez na história, a terceira consecutiva e a segunda seguida após penáltis. 
 
A formação colchonera levou a melhor sobre o PSV, esta terça-feira, no jogo da segunda mão disputado no Vicente Calderón - depois do empate a zero na primeira mão - mas só na marca de grande penalidade.
 
Sem golos no tempo regulamentar e no prolongamento, a decisão acabou por acontecer no frente a frente com os guarda-redes. Nem Oblak nem Zoet defenderam nenhum dos remates, mas foi Narsingh quem levou a bola ao ferro, no 15.º penálti, e deixou tudo nos pés de Juanfran, que não falhou o 8-7 e a passagem do At. Madrid aos quartos de final da Champions. 
 
Já na época passada a equipa orientada por Diego Simeone tinha garantido a presença nesta eliminatória da mesma maneira, também em Madrid, mas frente ao Leverkusen.
 
Quanto aos 90 minutos, não houve muita história.
 
 
O At. Madrid esteve sempre por cima no encontro, ainda que sem grande domínio, mas o PSV também mostrou querer seguir em frente na prova. Apesar de jogar com cinco defesas, a equipa holandesa procurou por diversas vezes o golo, criando algumas oportunidades, mas falhou no último passe.
 
A melhor ocasião do PSV aconteceu apenas aos 58 minutos, quando Locadia enviou a bola ao poste da baliza de Oblak e na recarga Jong cabeceou mal. Ao contrário da equipa colchonera que foi colecionando ocasiões por Griezmann, Filipe Luis e Carrasco sobretudo na primeira metade.
 
Na segunda metade, com a entrada de Fernando Torres aos 56 minutos, as ocasiões pertenceram quase todas a El Niño. O avançado espanhol entrou bem na partida e obrigou Zoet a várias intervenções, mas não chegou ao golo.
 
No prolongamento, mais do mesmo e por isso a necessidade de ir à marca de grande penalidade, na qual tudo se resolveu a favor do conjunto espanhol.