Andrés Iniesta encontra muitas semelhanças entre a derrota do Barcelona em Turim, com a derrota do Barcelona em Paris e, como tal, acredita que a equipa catalã pode voltar a surpreender o mundo com uma «remontada» que lhe permita chegar às meias-finais da Liga dos Campeões. O experiente médio falou ainda da sua carreira, mas só vai tomar decisões no final da época.

Primeiro o segundo jogo dos quartos de final frente à Juventus, depois da derrota em Turim por 0-3. «Tem muitas coisas em comum [com Paris], desde logo a necessidade de marcar golos e conceder poucas oportunidades ou mesmo nenhumas ao adversário. Essa tem de ser a mentalidade e a disposição que vamos ter de ter para esse jogo desde o primeiro minuto», começou por destacar em conferência e imprensa.

E como se recupera de uma desvantagem de três golos? «Temos de tentar fazer golos e quanto mais cedo melhor. Temos de ver como se desenrola o jogo, ter paciência e saber sofrer quando nos tocar. Temos de ser eficazes nas oportunidades que tivermos e não perder a paciência se o golo não chegar e trabalhar o jogo. A chave do jogo é minimizar as opções deles», prosseguiu.

Nesse sentido, Iniesta foi poupado no último jogo frente à Real Sociedad. «Procuro sempre jogar mais minutos e mais jogos. Treino e cuido-me para isso. Não penso se jogo mais ou menos, mas sim tentar render como quero. É uma temporada diferente por alguns fatores, mas a situação no presente leva-nos para o jogo de amanhã. O pensamento é dar a volta à eliminatória», insistiu.

O experiente médio, de 32 anos, tinha dito há uma semana que estava a equacionar o final da carreira, mas na véspera de um jogo com tantas emoções, Iniesta não quis voltar a falar no assunto. «Hoje não é dia para falar nessas questões, vão-se jogar muitas coisas, tanto a nível individual como coletivo. Não mudou nada em relação ao que disse há uma semana. No final da época vou fazer um balanço. A minha vontade não tem mudado muito ao longo dos anos, mas este não é o momento para falar sobre isso», referiu ainda.