Se o Barcelona estava forte sem Messi, com o regresso do argentino à titularidade voltou a ser demolidor. A equipa de Luis Enrique fulminou a Roma (6-1), a única a equipa da Champions, com mais de dois jogos disputados, que nunca tinha perdido com os catalães, e garantiu o primeiro lugar do grupo. Uma exibição do MSN (Messi, Suárez e Neymar) com elevada nota artística. Depois dos quatro ao Real Madrid, a máquina catalã marcou mais seis aos italianos. Dez golos em dois jogos com Messi.

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Uma goleada facilitada pela atitude da Roma que apresentou-se no Camp Nou pouco interessada em jogar, entregando totalmente a iniciativa ao adversário para defender com duas linhas bem compactas e a apostar no rigor dessas linhas para deiar o adversário fora de jogo. Agradeceu o Barça que, com o seu estilo rendilhado e o elevado nível artístico do trio da frente, despedaçou em três tempos a estratégia do adversário.
 
Messi esteve muito perto de marcar logos nos primeiros instantes da partida e viu um golo anulado, por posição irregular, antes de Suárez abrir o marcador, aos 15 minutos, depois de uma assistência de Daniel Alves que correu pelo corredor direito, lançado por Busquets. Bola ao centro e novo golo do Barcelona, e que golo! Um lance a envolver todo o MSN que, com rápidas triangulações (sequência incrível de 27 passes), abriu espaço para o argentino colocar, com subtileza, a bola por cima de Szczesny. Messi já não marcava desde 20 de setembro.

Os catalães levantaram depois o pé, à espera de uma reação dos romanos que tardou e só chegou em lances de bola parada, com Edin Dzeko a mostrar-se sempre mui9to incómodo nesse capítulo. Mas foi o Barça que voltou a marcar antes do intervalo, outra vez por Suárez, com o uruguaio a aproveitar um mau alívio da defesa romana, para encher o pé direito à entrada da área. Terceiro «bis» do uruguaio com a camisola do Barça na Champions.

Só faltou Neymar marcar…

Dzeko voltou a ameaçar as redes de Stegen no início da segunda parte, mas Piqué assinou o quarto, com assistência de Messi, numa altura em que o Barça fazia o que queria da defesa italiana. Ainda se viam repetições deste golo, quando o Barça completou a «manita», com Messi a marcar à segunda, depois de mais um lance em que participaram Neymar e Suárez. Três jogadores que tornam tudo fácil na frente, com um futebol de sorriso aberto.

Faltava um golo de Neymar, o único do fabuloso trio que estava em branco. Os companheiros bem tentaram ajudar o brasileiro que esteve várias vezes perto do golo, incluindo uma grande penalidade, com Messi a ceder a vez, mas nesse lance capital, Neymar permitiu a defesa de Szczesny e foi Adriano que marcou na recarga.

Não era noite para penalties, prova disso é que Dzeko também teve uma oportunidade desde a marca dos onze metros, mas permitiu a defesa de Stegen. O avançado bósnio acabou por marcar em tempo de compensação, salvando a honra, se isso é possível, com o golo que fiou o resultado final.

O Barça, que já tinha garantido a qualificação para os «oitavos» sem jogar, garantiu o que procurava, o primeiro lugar do grupo, com um total de 13 pontos, bem longe da Roma e do Bayer Leverkusen, com 5, e do BATE Borisov, com apenas 4.