O Borussia Dortmund volta a Lisboa em fevereiro para defrontar o Benfica, segundo ditou o sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões, realizado esta segunda-feira em Nyon, já depois de ter vencido o Sporting nos dois jogos da fase de grupos. Um «velho» conhecido do clube da Luz que impôs uma das derrotas mais pesadas ao «glorioso» dos anos sessenta.

Um adversário temível que chegou aos oitavos de final depois de ter vencido o Grupo F, sem derrotas, à frente do Real Madrid, com quatro triunfos e dois empates, precisamente nos dois jogos com os merengues, ambos por 2-2. Além disso, bateu recorde de golos numa fase de grupos, com 21 remates certeiros, 14 deles nos dois jogos com os polacos do Legia.

Um Dortmund que já eliminou o Benfica na antiga Taça dos Campeões, na longínqua temporada de 1963/64, anulando uma derrota no Estádio da Luz (1-2), com golos de António Simões e Eusébio, com uma goleada no antigo Rote Erde por 5-0, com um «hat-trick» de Franz Brungs.

O Benfica tem, aliás, um longo historial de embates com equipas alemãs, somando um total de 42 jogos, com 12 vitórias, 14 empates e 16 derrotas.

Um Dortmund que já foi campeão da Europa, na temporada de 1996/97, quando contava com Paulo Sousa nas suas fileiras. Depois disso, mais recentemente, voltou a uma final, sob o comando de Jürgen Klopp, em 2012/13, mas acabou por perder o troféu para o Bayern Munique.

Um Borussia que, sob o comando de Thomas Tuchel, tem estado implacável na Liga dos Campeões, mas menos regular na Bundesliga, onde ocupa um modesto sexto lugar, já a oito pontos do líder Bayern Munique.

Na arranque da presente temporada, o Dortmund perdeu o central Hummels para o Bayern Munique e o médio Mkhitaryan para o Manchester United, mas recuperou Mario Goztze e reforçou-se com o campeão europeu português Raphael Guerreiro.

No onze habitual, além de Götze, destacam-se Julian Weigl, Marco Reus, André Schürrle e o goleador Pierre Aubameyang.

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