(artigo atualizado)

Os 21 golos apontados nesta edição da Liga dos Campeões fazem do Borussia Dortmund a equipa mais concretizadora da prova.

No plano oposto, o conjunto orientado por Thomas Tuchel também não tem primado pela estabilidade no setor mais recuado. Em 34 jogos realizados nesta época, os alemães sofreram 39 golos, o que dá uma média superior a um tento por jogo. Motivo de preocupação? Na antevisão ao jogo com o Benfica, o técnico do Dortmund desvalorizou a questão num breve resumo sobre a forma como a sua equipa olha para o jogo.

«Se eu fosse treinador do Chelsea, da Juventus ou do Atlético, provavelmente daria uma resposta diferente. Mas quando os projetores se ligarem amanhã à noite em Dortmund, e com todas as pessoas a apoiarem-nos, o que importa é atacar», apontou.

Recorde-se que a equipa alemã perdeu no Estádio da Luz por 1-0 na 1.ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. Um resultado que não abala a confiança de Tuchel. «Estamos prontos para seguir em frente. A equipa sabe que é capaz de marcar muitos golos», completou deixando, no entanto, elogios ao Benfica. «Não tem apenas um grande nome. A aura do clube é intrínseca aos jogadores, que tiram confiança disso.»

Refira-se que no jogo da 1.ª mão, o Borussia Dortmund dispôs de várias oportunidades de golo. Aubameyang, por exemplo, falhou um penálti mas parece já ter encontrado o caminho dos golos. «Estamos felizes que tenha reagido tão bem depois do jogo com o Benfica e que tenha marcado dois golos ao Friburgo e ao Bayer Leverkusen. Isso é muito importante para a auto-confiança e, consequentemente, muito importante para nós.»

De fora do jogo com os encarnados está o lesionado Marco Reus. Bluff ou não, Tuchel disse não saber ainda que jogador vai lançar para o lugar deixado vago por uma das maior figuras da equipa, mas admitiu o peso da baixa: «Sem dúvida que é uma perda. Ele estava numa fantástica forma.»