* Enviado-especial a Madrid
A agitação começou a sentir-se na segunda-feira, com as conferências de imprensa do jogo que marca o regresso de José Mourinho a Madrid, mas só nesta terça-feira é que se começou realmente a sentir o espírito dos jogos.
Só neste dia 22º dia de abril é que os adeptos do Chelsea (esperados três mil) começaram a ser vistos nas ruas de Madrid, enquanto que aqui e ali já se viam adereços do Bayern. Não só na chegada da equipa alemã ao hotel, em pleno Paseo de la Castellana, mas também nos transportes públicos ou nos principais pontos turísticos.
A Puerta del Sol entrou rapidamente no espírito, com muitos «animadores» vestidos com as cores de Atlético e Chelsea, à caça de uma moeda em troca de uma fotografia. Por aqui tudo é negócio, já se sabe, e não faltam também bilhetes no «mercado negro». Em dia solarengo, houve oportunidade para as «selfies» do costume, sobretudo quando a taça da Liga dos Campeões atravessou a praça.
A meio da tarde as camisolas «rojiblancas» começaram a aparecer pelas mais variadas ruas, a caminho do Calderón, epicentro de uma ambição inevitável. Os sorrisos soltam-se facilmente, perante a proximidade de uma final europeia que escapa há quarenta anos, e com o título espanhol também muito perto.
Nesta terça-feira a cidade pinta-se de «rojiblanco», mas na quarta-feira o branco irá tornar-se dominante, Os cachecóis e camisolas do Real saem à rua, com o sonho da «décima», e as comemorações da capital europeia do futebol mudam-se do Calderón para o Bernabéu.
