As estatísticas oficiais do embate entre Benfica e Nápoles, proporcionadas pela UEFA, deixam transparecer um equilíbrio em vários pontos do jogo, mas também deixam clara a maior eficácia dos italianos, tanto no ataque como na defesa.

Ataque: Benfica somou 3 remates enquadrados com a baliza, contra 7 do Nápoles

Começamos por analisar os aspetos ofensivos, com a equipa de Maurizio Sarri a destacar-se, desde logo, pelo resultado, com dois golos contra apenas um da equipa de Rui Vitória. O número de remates das duas equipas é praticamente idêntico (13 para o Benfica, 14 para o Nápoles), mas os italianos têm maior precisão [7 remates enquadrados, 3 desenquadrados e 4 defendidos] do que os portugueses [3 remates enquadrados, 7 desenquadrados e 3 defendidos].

Ainda no capítulo ofensivo, o Benfica bateu o Nápoles no número de pontapés de canto, com 7 contra apenas 2 dos italianos, enquanto os jogadores do Nápoles caíram por sete vezes em fora de jogo, numa delas resultou num golo anulado, contra nenhuma dos do Benfica.

Equilíbrio na posse de bola e na precisão do passe

A nível exibicional, as duas equipas repartiram a posse de bola, com 50 por cento para cada lado, percorreram a mesma distância (110 quilómetros) e tiveram a mesma precisão no passe (86 por cento).

O Benfica fez um total de 515 passes (445 completos), enquanto os italianos fizeram 559 (481 completos).

Defesa: Nápoles com mais cortes, Benfica com mais faltas

Os italianos voltam a destacar-se nos aspetos defensivos, com mais recuperações de bola (66 contra 59). Ederson fez mais uma defesa do que Pepe Reina (4-3), num jogo em que a defesa encarnada fez 20 alívios, contra apenas 13 da defesa azul.

No capítulo disciplinar, o Benfica cometeu praticamente o dobro das faltas do que o Nápoles (15-8), embora o árbitro tenha mostrado apenas um cartão amarelo para cada lado.