Nuno Espírito Santo surpreendeu com a colocação de Adrián López no onze frente à Roma por troca com Jesús Corona, no jogo da primeira mão do play-off da Liga dos Campeões. No final do encontro, o treinador explicou aos jornalistas a opção.

«Foi uma decisão com critério, com muita responsabilidade, na procura do melhor para a equipa e ele esteve bem. A ideia era criar mobilidade com dois avançados porque conhecemos o sistema defensivo da Roma, que é uma equipa que, depois de a bola passar o meio campo, baixa o bloco e retira a profundidade e por isso quisemos dois jogadores com características mais ofensivas e mais presença de área».

«Acho que conseguimos o que queríamos. A produção da equipa foi boa. O Adrian conseguiu chegar ao golo, pena ter sido anulado. Tudo são opções. No próximo jogo teremos que tomar mais opções», frisou.

Questionado pela imprensa brasileira sobre a prestação de Felipe, o técnico não quis «particularizar nenhum jogador». «O sistema defensivo de uma equipa não são só os quatro defesas, mas sim toda a equipa. A equipa, no sistema defensivo esteve bem, mas, se incluirmos a resolução de problemas de estratégia, estivemos mal», frisou.