Laurent Blanc, treinador do PSG, na antevisão ao embate com o Manchester City depois do 2-2 em Paris na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões:
«O Marco [Verratti] está aqui. Está aqui porque decidir trazer o grupo todo, não é uma recompensa. É preciso agrupar toda a gente para este jogo. Todo o mundo sabe as condições em que se encontra ao fim de um mês e meio. Diria que para estar em campo será preciso um milagre, mas veremos se esse milagre acontece ou não.»
«Analisámos bastante o primeiro jogo. Tivemos as linhas bastante afastadas. Com as suas qualidades ofensivas, o City pôde colocar-nos problemas. Depois, procurámos muito criar oportunidades mas sem grande sucesso. Devemos estar mais sólidos esta semana. O PSG tem capacidade para se qualificar sem ser aqui pretensioso. Devemos estar mais fortes na defesa, melhores na redução de espaços, mais compactos também e devemos jogar o nosso próprio jogo como antes.»
«Terapia é uma palavra demasiado forte, mas fizemos um pouco sim. Os jogadores sabiam, no final do jogo, que passaram ao lado de um resultado mais favorável e que não fizeram um grande jogo. Mas mesmo assim formos dominadores. Devemos impor a nossa filosofia de jogo, mesmo se isso significa correr mais riscos por vezes. Temos de estar mais atentos, ser eficazes e estarmos bem defensivamente. Será a equipa que sofrer menos golos aquela que se qualificará.»
«Em Paris sofremos o segundo golo sem ser uma situação de golo. É isso que me enerva e que enerva os jogadores.»
«O clube planeou ganhar a Liga dos Campeões. Se não for isso o que vai acontecer será obviamente um fracasso.»
«Surpreendemo-nos sempre quando Zlatan [Ibrahimovic] falha ocasiões de golo. Mas quando se é o goleador isso pode acontecer. Ele marcou o primeiro golo, e por vezes nem isso acontece, mas ele marcou. Amanhã vai querer mostrar o que sabe fazer. No primeiro jogo ficou em défice entre as ocasiões criadas e concretizadas. Se ele conseguir tantas como na quarta-feira passada...»
«Admito que Marquinhos está desiludido, mas não é por ele não estar contente por não jogar que devo discutir o assunto com ele. Há 24 jogadores, se o for fazer com todos... Já fiz suficientes conversas individuais suficientes. Marquinhos não é ainda um titular indiscutível, mas no final da época estará provavelmente entre os três ou quatro jogadores que mais jogaram.»
