O Bayer Leverkusen parte para o jogo decisivo no Calderón com vantagem mínima, mas com a dupla condição de ter ganho em casa sem ter sofrido golos.
 
A eficácia da equipa alemã materializou-se no belo golo de Calhanoglu, em lance com muitos créditos a serem atribuídos a Bellarabi, mas boa parte do triunfo do Leverkusen explica-se com o coração enorne de Leno.

O guarda-redes do Bayer fez enorme exibição, impedindo que o vice-campeão europeu conseguisse marcar no BayArena.

Tiago, que viu amarelo cedo, foi expulso por acumulação, após ver segundo amarelo em momento especialmente complicado para a sua equipa (minutos depois de Fernando Torres ver 1-1 anulado por suposta bola para lá da linha, antes de chegar à cabeça de «El Niño»).

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A primeira parte foi muito equilibrada: não houve muitas oportunidades, mas as duas equipas quiseram procurar o golo.

O empate até se mostrava justo, perante vontade comum de atingir a vantagem.

Depois do intervalo, a equipa da casa fez o 1-0, no tal lance iniciado por Bellarabi, com excelente finalização do turco Hakan Calhanoglu.

Mas o At. Madrid estava vivo e só não chegou ao 1-1 graças à grande exibição de Leno. O guarda-redes só vacilou uma vez, quando deixou escapar a bola em canto, permitindo que Fernando Torres, recém-entrado, cabeceasse para o fundo das redes. Mas o árbitro anulou, em decisão, no mínimo, polémica.

Simeone tentou tudo, acabou o jogo com três unidades claramente ofensivas (Mandzukic, Griezmann, Torres), mas depois da expulsão de Tiago, tudo ficou ainda mais difícil para os «colchoneros».

Terão arte para dar a volta à eliminatória, no jogo de Madrid?