Forte, muito forte esta Juventus de Allegri. Tão forte que resistiu num estádio difícil - Valencia - à expulsão madrugadora (e injusta) de Cristiano Ronaldo, para vencer por números seguros: 0-2. 

Análise: meia hora a olhar para Ronaldo, até vê-lo em lágrimas

A Juve fez os dois golos na marcação de grandes penalidades, ambas transformadas com êxito por Miralem Pjanic (45 e 51 minutos), e geriu o marcador com a qualidade só ao alcance de uma equipa do top europeu. 

A expulsão de Cristiano Ronaldo não encolheu a equipa, que teve um João Cancelo em excelente nível ao longo de 90 minutos - sofreu a primeira grande penalidade, em cima do intervalo - e uma maturidade que este Valencia, de facto, ainda não tem. 

FICHA DE JOGO DO VALENCIA-JUVENTUS: 0-2

Na verdade, a Juventus mandou desde o início e até à expulsão de Cristiano Ronaldo teve três boas ocasiões para marcar a Neto - Mandzukic, Khedira e Bernardeschi. 

O vermelho de Ronaldo deu algum ânimo ao Valencia, mas um bom pontapé de Batshuayi foi o melhor momento do ataque ché.  

Depois, vieram os penáltis e o jogo pôs-se exatamente da forma que a Juventus gosta. O Valencia atacou mais, mas bateu constantemente no muro italiano. Todos sentiram que os espanhóis podiam jogar mais uma hora e que, muito dificilmente, marcariam. 

Curiosamente, no período de descontos até um penálti falharam. Por Parejo. 

Falta falar dos portugueses do Valencia: Rúben Vezo foi lateral direito e acabou substituído aos 54 minutos; Gonçalo Guedes saiu aos 74 minutos, sem ter conseguido aparecer na partida. Insuficiente.