O sorteio da Liga dos Campeões, que colocou o Maccabi Telavive no caminho do FC Porto trouxe um dilema ao argelino dos Dragões Yacine Brahimi. Recorde-se que o conflito israelo-árabe leva a que os israelitas compitam na zona europeia, já que por questões políticas seria impossível a deslocação da seleção de Israel aos países árabes da região. E é precisamente essa questão política e o apoio de Brahimi e de grande parte dos argelinos, já que se define constitucionalmente como um país árabe, à causa palestiniana que deixa o jogador numa posição delicada: Jogar, ou não, no território que hoje em dia constitui o país de Israel.

Na imprensa argelina e, sobretudo, nas redes sociais, não faltam expeculações sobre o assunto. Há os que dizem que o futebol e a política não devem misturar-se e os que defendem que o jogador deve recusar-se a ir a Telavive, recordando o exemplo do compatriota Rafik Halliche, quando jogava na Académica. Na altura, o argumento do clube foi que o argelino não foi jogar a Israel por estar a contas com uma lesão, Halliche já tinha recuperado de lesão e jogado no fim-de-semana anterior.

Brahimi, que está nos trabalhos da seleção reagiu à polémica no Facebook. «A decisão final sobre as minhas deslocações profissionais cabe a mim e ao FC Porto. Estou atualmente com a minha seleção, para jogar uma partida importante de qualificação para a CAN 2017 e de momento estou focado nos meus objetivos», escreveu.
 

Je démens les propos qui m'ont récemment été prêtés par certains médias.La décision finale concernant mes déplacements...

Posted by Yacine Brahimi on  Quarta-feira, 2 de Setembro de 2015