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Quatro dias depois da pesada derrota em Guimarães, para a Liga, o Sporting redimiu-se com o primeiro triunfo na Liga dos Campeões, frente ao Schalke (4-2), relançando assim a luta pela presença nos oitavos de final da prova.
 
A reação leonina ao desaire minhoto começou nas quatro novidades lançadas por Marco Silva no «onze». Uma delas (Slimani) até começou por marcar na própria baliza, mas depois até foi dele o golo que fechou o triunfo, já em período de descontos. Sarr e Jefferson, mais duas novidades na equipa titular, também contribuíram com golos para um triunfo justo da equipa portuguesa, mesmo repetindo alguns erros comuns.
 
Os lances de bola parada defensivos, por exemplo. Foi assim que o Schalke chegou à vantagem, sem fazer nada por isso. A equipa alemã marcou sem ter feito qualquer remate, de resto, já que o golo foi de Slimani, na própria baliza.
 
O Sporting assumiu um domínio territorial desde início, mas sem conseguir ser tão autoritário quanto se exigia. Ainda assim respondeu bem ao golo sofrido e respondeu apenas nove minutos depois, na mesma moeda: Jefferson cobrou um livre na direita e Sarr desviou de cabeça.
 
A partir daqui o jogo abriu, com oportunidades em ambas as balizas, mas com o Sporting a revelar-se mais perigoso. Até porque Patrício não teve de fazer qualquer intervenção (a melhor ocasião alemã foi um remate de Meyer, por cima), e Fährmann foi testado em três ocasiões, por William, Nani e João Mário, para além de um cabeceamento ao lado de Mané (a quarta novidade, numa estreia a titular esta época).
 
Triunfo justificado, apesar do susto
 
E ironia das ironias, o Schalke ainda viu negada uma grande penalidade a punir mão de Jefferson na área, num lance idêntico ao de Jonathan Silva em Gelsenkirchen (mas desta vez com infração real). Na segunda parte a formação alemã voltou a pedir penálti, num lance entre Sarr e Meyer, mas o Sporting também reclamou o mesmo ainda na primeira metade, quando um cruzamento de João Mário desviou na mão de Fuchs.
 
Lances duvidosos à parte, o Sporting apareceu no segundo tempo com uma postura bem mais autoritária, a instalar-se no meio-campo contrário, e acabou por precisar de apenas sete minutos para chegar à vantagem, através de um potente remate cruzado de Jefferson.
 
O Sporting ainda apanhou um susto, quando Obasi beneficiou de um ressalto e apareceu sozinho na área, mas Rui Patrício foi bem mais rápido a reagir e tirou-lhe o golo dos pés.
 
Recomposta desse lance a equipa leonina deu continuidade a uma etapa complementar bem positiva e chegou ao terceiro golo pelo inevitável Nani, após bela jogada de Carrillo (73m).
 
O peruano entrou bem no jogo mas voltou a falhar defensivamente, permitindo a fuga de Aogo para o golo que renovou a esperança do Schalke no empate (88m). Os nervos aumentaram, do lado português, mas já em período de descontos apareceu Slimani a redimir-se do autogolo com o tento que sentenciou a primeira vitória leonina neste regresso à Liga dos Campeões.

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