Em menos de uma semana a vida de Jacek Magiera mudou radicalmente. Habituado a trabalhar em escalões secundários, o novo treinador do Legia tem agora pela frente o desafio de orientar a formação polaca numa grande competição como a Liga dos Campeões.

Na antevisão ao encontro com o Sporting, o técnico mostrou-se entusiasmado com esta nova etapa, confessando, porém, não ser grande conhecedor das valias da equipa portuguesa. 

«É uma estreia na Champions mas também absoluta, por isso é muito importante para mim. Não estou calmo nem nervoso, estou normal. Quero que a minha equipa jogue de forma calma, estou com eles e quero que lutem do primeiro ao último minuto. É também a primeira vez em 20 anos que uma equipa polaca está na Champions e será pois uma festa. O meu objetivo é que joguem bem e apresentem bem»

«É uma grande mudança para mim. Há uma semana que me levantava às seis da manhã para apanhar o comboio para uma pequena localidade da Polónia. Hoje tive de vir de avião até Lisboa para jogar contra o Sporting. Mas não estou triste, pelo contrário, fico muito contente. Agora jogamos numa competição de alto nível, não podemos trazer mediocridade»

«Não sei muito sobre o Sporting, mas a minha equipa técnica já o segue há muito tempo, estamos preparados. Não tive muito tempo mas ainda temos uma noite para analisar a equipa e queremos fazer o melhor possível amanhã. Encontrei o balneário muito bem. Tirando um jogador, que ficou na Polónia, todos os outros estão muito bem fisicamente», indicou o técnico.

Ainda com pouco tempo de trabalho à frente da equipa, Magiera acredita que o Legia pode conseguir sair de Alvalade com um resultado positivo, ainda que considere «normal» uma derrota neste jogo.

«Até agora estive em mais conferências de imprensa do que em treinos. Mas não quero queixar-me, agora quero falar com os jogadores e com a equipa técnica. Já trabalhei dez anos para o Legia, o clube do meu coração. O grande sucesso para nós seria uma vitória, moderado um empate. Uma derrota seria normal. Queremos reconstruir a equipa, que os jogadores ganhem confiança, criar uma equipa forte e coesa», vincou.