Marco Silva, treinador do Sporting, na conferência de imprensa de análise ao jogo com o Chelsea:

«Ontem tínhamos falado aqui que tudo iríamos fazer até ao último instante para que houvesse justiça no nosso grupo. Sabíamos da dificuldade do jogo e do adversário que iríamos ter pela frente. Acabou por não se fazer.
Não foi uma entrada como pretendíamos e como tínhamos planeado. Sabíamos que o nosso adversário ia entrar forte como é normal, ainda mais jogando aqui na sua casa, e nós não entrámos tão forte como o jogo podia.
Não fomos fortes nos duelos, acabámos por permitir que o adversário tivesse muito a bola perto da nossa área e acabou por num lance desses ter o penálti. Depois, passados alguns minutos, chegar à vantagem por 2-0 complicou muito a nossa tarefa. A equipa foi-se recompondo, o nosso adversário também baixou um pouco o ritmo, fomos estendendo mais a nossa equipa, o nosso jogo também, acabámos por ter uma ou outra oportunidade que não concretizámos. Naturalmente, muito mais exposta às transições do nosso adversário.»

«A segunda parte começa com o nosso golo, que nos pode dar mais alento e ia dar, mas o jogo fica marcado pelo terceiro golo do Chelsea, que praticamente mata as nossas aspirações, independentemente de a equipa ter acreditado até ao fim e ter discutido o jogo com o Chelsea. Mas não conseguindo reduzir essa vantagem de 3-1 tornou tudo mais complicado.»

«Houve algum nervosismo da nossa equipa, é possível que tenha acontecido porque a equipa, nos primeiros 15/20 minutos, não esteve ao nível que era desejado.»

«Em relação aos nossos objetivos, iremos passo a passo. Perceber os adversários que nos vão calhando e temos o objetivo, como temos sempre, de ganhar, frente aos adversários que nos aparecerem pela frente. Não adianta muito estar a traçar metas. O objetivo será sempre ganhar ao próximo, neste caso passar a próxima eliminatória.»

«Não podíamos estar a pensar na Liga Europa. Tínhamos aspirações legítimas a estar na próxima fase. Agora vamos pensar nisso.»
 
[sobre a ausência de Nani] «Se não tinha o Nani à disposição não podia pensar nele. Era uma baixa importante, mas não foi por aí que cedemos. Mas não escondo que foram baixas importantes.»