O Barcelona, vencedor da edição transacta da Liga dos Campeões, ficou pelo caminho nesta quarta-feira. O conjunto blaugrana ainda venceu o primeiro jogo frente aos colchoneros (2-1) mas acabou por cair em Madrid, onde foi derrotado por 2-0.
Cumpre-se assim a tradição desde o início da era Liga dos Campeões, em 1992/93: nunca um campeão em título conseguiu renová-lo segurar o troféu na época seguinte.
As quatro Champions conquistadas pelo Barcelona fazem dos catalães o conjunto mais titulado (a par de Real Madrid) desde que a antiga Taça dos Campeões Europeus deu lugar à Liga dos Campeões. Quer isto dizer que a equipa agora orientada por Luis Enrique foi, reitere-se juntamente com os merengues, a que mais vezes não conseguiu revalidar o «caneco»: falhou em 2007, 2010, 2012 e agora, em 2016.
A «maldição do campeão» esteve perto de ser quebrada. Ajax (1995 e 1996), Juventus (1996 e 1997) e Manchester United (2008 e 2009) foram únicos vencedores que chegaram ao jogo decisivo na época seguinte, mas acabaram por cair diante dos respetivos adversários.
Antes de 1992/93, não é preciso recuar muito para encontrar o último bicampeão: aconteceu com o Milan, em 1989 e 1990. A taça foi defendida com sucesso frente ao Benfica de Sven-Goran Eriksson, derrotado por 1-0 numa final realizada em Viena.
