Com uma vitória por dois golos sem resposta no reduto do Lyon, o Zenit foi a única equipa esta noite a garantir o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões (juntando-se a Real Madrid e Manchester City, que haviam garantido o feito na véspera). 

Mais: há 20 anos que uma equipa russa não se apurava para a fase seguinte em apenas quatro jornadas (a última foi o Spartak de Moscovo).

Está portanto de parabéns o técnico português André Villas-Boas, que no final da partida abordou o triunfo em França (0-2), num jogo em que Neto, Danny, Hulk, Javi Garcia e Witsel foram titulares. E falou até no coeficiente das provas europeias, em que a Rússia é adversária direta de Portugal.

«Jogámos com a nossa arma principal: o contra-ataque. Mesmo assim, tivemos mais posse de bola, criámos boas oportunidades de golo e marcámos por duas vezes. Estou satisfeito por termos chegado aos oitavos-de-final. É importante para o Zenit e para a Rússia, em termos de coeficiente nas provas europeias», disse na conferência de imprensa após o jogo o ex-técnico do FC Porto, que sobre a permanência na Rússia foi revelador: «Sou feliz a treinar o Zenit, mas a minha família vive em Portugal e não é fácil estar longe.»