A Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) decidiu, esta quarta-feira, que os corpos gerentes a serem eleitos no dia 10 de Agosto assumirão um mandato com a duração de quatro anos. Duas propostas foram a votação; a eleição de novos órgãos para a Liga que assumissem um mandato normal, dos tais quatro anos, ou a eleição de uma direcção que assumisse apenas o período de transição de um ano. A primeira hipótese acabou por sair vencedora, apesar da maioria dos clubes ter votado favoravelmente em sentido contrário.
No entanto, para que a duração do mandato fosse alterada para uma única época desportiva, esta ideia teria que ter a seu favor três quartos dos votos, o que não veio a suceder. Somente 18 clubes votaram a favor, enquanto 13 se mostraram indisponíveis para a alteração. No final, Valentim Loureiro anunciou os resultados supracitados e, como mera curiosidade, partilhou com os jornalistas o destino dos votos dos representantes dos três «grandes».
Segundo o presidente da Liga, Adelino Caldeira, do F.C. Porto, votou a favor do mandato de transição, enquanto o Benfica, representado por Luís Filipe Vieira, optou pela solução contrária. O Sporting, na pessoa de Rogério de Brito, preferiu abster-se, naquela que foi «uma opção inteligente», segundo Valentim Loureiro.