João Ferreira foi penalizado com nota negativa pelo observador do Sporting-P. Ferreira, no jogo em que não viu Ronny usar a mão para marcar o golo que deu a vitória aos visitantes. Naquele que foi o erro mais mediático da presente edição da Liga, o valor atribuído ao árbitro foi de 7,1. Os relatórios dos observadores não são regra geral divulgados, mas é possível recordar a avaliação que foi feita em erros graves em épocas anteriores.
Recuando a 2004/2005, há mais ou menos dois anos, Olegário Benquerença teve 7,4 depois de um Benfica-F.C. Porto marcado por muitos casos, quando os «encarnados» reclamaram um penalty de Seitaridis e um golo no lance que alimentou discussões durante muitos tempos para perceber se a bola entrou ou não na baliza de Baía.
Os auxiliares também são avaliados e na época passada António Neiva teve uma nota a rondar o sete depois da partida da 10ª jornada em Alvalade em que não viu a bola dentro da baliza de Ricardo no jogo com o U. Leiria. O árbitro desse jogo, Augusto Duarte, teve nota oito.
Outros exemplos lançam alguma perplexidade quanto aos critérios de avaliação dos observadores. O mais recente prende-se com o U. Leiria-Beira Mar da segunda jornada, um jogo marcado por várias decisões polémicas mas no final do qual o árbitro João Vilas Boas teve uma nota de 8,5.
Os juízes são avaliados numa escala que vai até ao 10 e as notas abaixo de oito são consideradas negativas.