O Marítimo somou a primeira derrota esta época na Liga Europa, após três empates e duas vitórias que mantinham a formação de Pedro Martins com um registo muito promissor. Perdeu na Bélgica, frente a um Club Brugge que teve sempre mais bola mas raramente foi superior no futebol jogado.
O jogo não começou bem para o Marítimo, que demorou muito a soltar-se. O Brugge teve até a primeira ocasião de golo, num livre de Vasquez que obrigou Salin a defesa apertada junto ao poste. A primeira parte dos belgas foi só isso. O Marítimo soltou-se depois e esteve sempre por cima.
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Atirou uma bola à trave por João Luiz e deixou a defesa do Brugge com a cabeça em água quando Fidelis se soltou após um lançamento de Briguel e rematou um pouco ao lado. Ao intervalo ficava a sensação de que o empate era justo, mas eram os insulares que tinham estado mais perto de marcar.
A segunda parte manteve a toada com que terminara a primeira: o Brugge tinha mais bola, mas cada vez menos chegava perto da baliza de Salin, e o Marítimo insistia em saídas rápidas para o ataque através das quais se colocava com facilidade à zona de remate. Por isso parecia por cima no jogo.
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Rodrigo António obrigou Jorgacevic a grande defesa, lançando o guarda-redes da formação belga para uma exibição de nota muito alta: Jorgacevic, aliás, haveria ainda de parar um livre de João Guilherme muito colocado e um grande remate de Danilo Dias já muito perto do final da partida.
O guarda-redes só não foi o melhor porque na segunda parte apareceu um colombiano que resolveu o jogo. Chama-se Bacca, tem 26 anos e foi recentemente chamado à seleção para rivalizar com James Rodriguez, Falcao e Jackson Martínez. O avançado destroçou por completo o Marítimo.
Confira os resultados e classificação do Grupo D
Começou a fazê-lo aos 57 minutos, quando recebeu um passe de Vasquez, trabalhou sobre Roberge como quis, deixou-o pregado ao chão e rematou colocado para o primeiro golo. Aos 70 minutos, fugiu a Briguel e à saída de Salin serviu Vleminckx que só teve de empurrar para o segundo golo.
Já sobre o final da partida, o mesmo Bacca ainda esteve muito perto de dar à vitória belga contornos de exagero escandaloso: o avançado trabalhou sobre João Guilherme e rematou em arco, a bola saiu a rasar o poste. Pelo menos assim evitou-se uma injustiça ainda maior para a formação madeirense.
O resultado é exagerado, aliás, a própria derrota não deixa de ser algo injusta para uma equipa que explorou bem o contra-ataque e estava a ter as melhores ocasiões de golo. Com este resultado, porém, o Marítimo caiu para o último lugar do Grupo D, que é agora liderado pelo Newcastle.
