Ivo Vieira não conseguiu levar o Nacional à primeira vitória europeia fora de portas. Ainda assim, a derrota forasteira por 2-1 não comprometeu o objectivo insular: o play-off de acesso à fase de grupos da Liga Europa. O Hacken da Suécia fica pelo caminho.

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O Nacional resolveu a questão na primeira mão da terceira pré-eliminatória. Com a vitória por 3-0 na Madeira, a formação insular garantiu uma vantagem confortável e diminuiu irremediavelmente a esperança dos adversários.

A viagem até à Suécia parecia, assim, um mero formalismo. De qualquer forma, o Hacken ainda acreditou, apostando num ataque cerrado desde o apito inicial da partida. Apostando no jogo directo e na capacidade física dos seus jogadores, a formação sueca começou a acercar-se da baliza de Elisson e chegou mesmo à vantagem.

Ao minuto 28, na cobrança de um livre frontal, René Makondele fez balançar as redes do Nacional. O golo do Hacken era justificado pela pressão crescente dos nórdicos. O Nacional permitira o crescimento do adversário, apostando em contra-ataque esporádicos mas recorrentemente perigosos.

Com 1-0 em Gotemburgo, os adeptos do Hacken sorriram. Seria possível dar a volta? Muitos não acreditavam. Aliás, estiveram menos de mil pessoas no estádio, comprovando a falta de confiança dos locais.

O Nacional soube responder à desvantagem e sentenciar de vez a eliminatória. Perto do intervalo, Ivo Vieira viu a sua promissora dupla fazer estragos. O jovem treinador juntou o acutilante Mateus ao reforço Rondón, formando um ataque rápido e interessante.

Ao minuto 40, o angolano serviu o venezuelano para o 1-1. A formação insular chegava ao objectivo essencial para quebrar a resistência. O Hacken precisaria agora de quatro golos para seguir em frente na eliminatória. A equipa sueca continuou a pressionar na etapa complementar e chegou mesmo ao segundo tento, de novo por Makondele (87m). Insuficiente, ainda assim.

O Nacional segue, com justiça, para o play-off.