O Nacional arrancou a época oficial com um empate. A igualdade fora com o Hafnarfjördur, da Islândia, deixou uma fresta aberta na porta da terceira pré-eliminatória da Liga Europa. Isto porque os madeirenses levam vantagem para a Choupana, mesmo que o adversário tenha complicado a tarefa madeirense.

Desde logo foi o Nacional quem mandou no jogo. Estruturada num 4x3x3, a equipa de Ivo Vieira assumiu a iniciativa, passou por dois sustos, mas saiu do primeiro tempo já a vencer.

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Para já, Elisson mostrou estar à altura de Bracalli. O guarda-redes fechou a baliza com duas grandes intervenções no primeiro tempo. A estratégia islandesa era de colocar bolas nas costas da defesa madeirense e por duas vezes ia resultando. Elisson evitou o golo em ambas.

Já os madeirenses ameaçavam por Mateus, que via, na mesma jogada, o Hafnarfjördur limpar o golo em cima da linha! Pouco depois, Edgar Costa foi bem mais eficaz que o angolano e, em antecipação à defesa da casa, colocou a bola no fundo das redes, a cruzamento de Candeias.

O Hafnarfjördur conseguiu, no entanto, chegar ao empate, no segundo tempo. Por duas vezes a equipa da Islândia ameaçou, de canto. À terceira, e numa altura em que o golo não se previa, o Hafnarfjördur empatou, com um golo do jornalista Bjarnason, assim mesmo, sem aspas, porque é a profissão do camisola 5 islandês.

Elisson ainda viu o poste esquerdo tremer com a violência de um pontapé de Bjornsson, que daria vantagem ao Hafnarfjördur. Durante momentos, o Nacional foi muito feliz no encontro e, à mesma medida que perdia fulgor físico, conseguia ganhar algum discernimento. Tentou controlar a partida e saiu da Islândia com um empate e na frente da eliminatória.

Que não restem dúvidas, no entanto, que os madeirenses têm mais futebol que o adversário. Porém, o jogo mais directo e a frescura física esbateram diferenças que na Choupana o Nacional terá de recolocar às distâncias máximas, para não evitar um percalço logo a abrir a temporada.