Cinco jogos, seis golos. Uma série impressionante a que o holandês deu seguimento esta noite com um golo à Madjer, de calcanhar, a desviar um cruzamento de Capel no melhor período dos leões. Também já tinha marcado na vitória em Zurique, dando nova prova da sua apetência para marcar na Europa, onde também já soma dez golos em catorze jogos. Teve nova oportunidade para marcar, num remate cruzado, mas depois foi perdendo gás, na segunda parte, já com o Sporting reduzido a dez, ajudando mais a equipa a defender. Acabou o jogo completamente esgotado.
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Confirmação: Matias
Sem Elias, indisponível para a Europa, os olhos recaiam sobre o chileno que voltava de uma lesão. Cabia-lhe a difícil missão de dar dinâmica ao ataque dos leões, faltava saber se estava em condições físicas para isso. Correspondeu. Sem faze um jogo vistoso, destacou-se pelo constante movimento na zona central, abrindo linhas de passe para os companheiros, permitindo manter a bola em circulação e a improvisação de caminhos para a área de Marchetti. Também foi quase sempre o primeiro a pressionar, quando a equipa perdia a bola, recuperando muitas bolas junto à defesa romana. Saiu com o estádio a aplaudi-lo de pé e a gritar o seu nome.
Segurança: Rinaudo
O Sporting sofreu um golo de bola parada, mas de resto não sofreu muitos calafrios, diante de um ataque experiente e de respeito, porque o argentino foi uma verdadeira muralha na zona central, anulando Hernanes e obrigando a Lazio a desviar-se para os flancos. Saiu muitas vezes a jogar, dando origem a muitos ataques dos leões. Quando o Sporting ficou reduzido a dez, Rinaudo transformou-se numa verdadeira carraça, desmultiplicando-se nas marcações aos italianos que, tão cedo, não o vão esquecer.
Surpresa: Polga
A lesão de Rodríguez devolveu o capitão ao onze e o brasileiro correspondeu com uma exibição serena, transbordando confiança em campo. Deu nas vistas, no início do jogo, quando ganhou uma bola junto à linha, passou um adversário em drible e saiu a jogar. Era mesmo Polga? O número quatro na camisola confirmou a desconfiança que o lance proporcionou. O próprio jogador encarregou-se de mostrar que ele, tal como toda a equipa, está diferente. Uma e outra vez, Polga resolveu lances com toda a calma do mundo e saiu a jogar, aparecendo inclusive à entrada da área da Lazio para rematar. Quem diria?
Não havia necessidade: Insua
Exibição quase perfeita até ao golo, por sinal um grande golo, que devolveu a vantagem ao Sporting. Depois deitou tudo a perder, com dois amarelos dispensáveis que deixaram a equipa inferiorizada no início da segunda parte. Fez um primeiro tempo exemplar, a culminar com o forte pontapé que resultou no 2-1. Na euforia dos festejos cometeu o primeiro erro, ao chutar a bola para a bancada, viu um primeiro amarelo. A abrir a segunda parte colocou uma mão na cara de González e viu o segundo. Saiu Carrillo, entrou Evaldo, mas o flanco esquerdo nunca mais voltou a ser o mesmo.
Repetente: Klose
Já tinha deixado a sua marca em Alvalade quando, com a camisola do Bayern, assinou um dos golos da goleada do Bayern (5-0) em 2008/09. Esta noite, enquanto esteve em campo, foi sempre um dos mais perigosos do ataque a Lazio e fez o golo do empate, na sequência de um livre sobre a direita, surgindo que nem um relâmpago junto ao segundo poste para bater Patrício. Com visíveis limitações fisiccas, já não voltou para a segunda parte.
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LE (Grupo D): Sporting-Lazio, 2-1 (ficha)
