O Estoril acabou a participação na Liga Europa com um empate caído do céu, mas um empate muito saboroso: rendeu-lhe mais cem mil euros e o terceiro lugar do grupo.
 
É pouco, claro que sim, mas é o que há.
 
Até porque, de resto, sobrou muito pouco desta viagem do Estoril a Atenas. O adversário foi quase sempre melhor e só com uma boa dose de sorte a formação portuguesa não voltou a Portugal com uma derrota pesada.
 
O Panathinaikos acertou duas vezes nos ferros, por exemplo. Obrigou Vagner a brilhar mais um par de vezes e ameaçou o golo em remates que só não tiveram pontaria.

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Sobretudo na segunda parte, a pressão da formação grega chegou a ser asfixiante. Só em dez minutos, entre os 59 e os 69 minutos, criaram três ocasiões claríssimas de golo.
 
O Estoril até então tinha apenas criado uma ocasião de golo, curiosamente a primeira de todo o jogo: Arthuro e Kuca surgiram soltos na cara do guarda-redes, mas o primeiro rematou exatamente contra o corpo de Steele.
 
Depois disso só deu Estoril até que José Couceiro mexeu na equipa. Meteu Kléber, Balboa e Diogo Amado: sobretudo pela ação destes dois últimos a formação portuguesa mudou, teve por fim posse de bola e partiu para cima do Panathinaikos.

Veja como ficou a classificação final do Grupo E
 
Nessa altura ficou perto do empate, mas o remate de Sebá foi afastado para canto com uma enorme defesa de Steele. Foi a segunda ocasião de golo dos canarinhos no jogo.
 
Logo a seguir, marcou mesmo: um grande golo de Kléber, num remate de primeira a aproveitar um ressalto na área do Panathinaikos. Faltavam três minutos para os noventa.
 
Curiosamente ainda antes do fim o Estoril até podia ter vencido, mas Balboa, a um metro da baliza, desviou o cruzamento de Sebá contra o poste. Também isso já seria uma tremenda injustiça para o adversário grego.
 
Feitas as contas, o Estoril sai da Liga Europa com o terceiro lugar, cinco pontos e 1,7 milhões de euros no bolso. Nada mau, realmente.