No primeiro embate da meia-final que opõe os dois carrascos do V. Guimarães na fase de grupos, um deles também do Sp. Braga nos 16 avos, levou a melhor o Marselha, mais perto de nova final europeia 14 anos depois.

Num Vélodrome que atingiu o recorde de assistência, a equipa de Rudi Garcia bateu o Salzburgo por 2-0 e leva vantagem para o segundo jogo, na Áustria, daqui a uma semana.

No terceiro embate entre as duas equipas esta época, o Marselha levou a melhor pela primeira vez, após o nulo da fase de grupos em França. E do triunfo austríaco em casa, por 1-0.

Com o português Rolando no banco, o Marselha apareceu de início com o médio brasileiro Luiz Gustavo recuado para central, ao lado de Rami. E com o ex-Benfica Mitroglou na frente de ataque.

Num grande ambiente nas bancadas do Vélodrome, a equipa gaulesa mostrou-se mais forte em campo na parte inicial e dispôs de três livres nos primeiros quinze minutos. Todos saídos do pé de Payet. E se não deu nas primeiras duas, à terceira foi de vez.

Aos 15 minutos, o internacional francês bateu para a área e Thauvin desviou de cabeça ao segundo poste, num momento em que a bola ainda resvalou na mão do avançado antes de entrar na baliza.

Os austríacos, contidos com um bloco baixo e algo faltosos numa fase inicial, aumentaram o ritmo de jogo à procura do empate até intervalo. A investida trouxe mais espaços ao Marselha e houve várias aproximações e cruzamentos caídos nas duas áreas, mas com parca concretização.

Destaque apenas, do lado francês, para um remate de Sanson a passar ao lado (20’). Na resposta, à meia hora, Lainer rematou para defesa de Pelé.

FICHA E FILME DO JOGO

No segundo tempo, o Salzburgo apareceu mais predisposto a empatar, perante um Marselha agressivo na procura da bola e letal quanto-baste para dobrar a diferença.

Wolf ainda testou Pelé, mas foi, do outro lado, o recém-entrado N’Jie a fazer o 2-0, com três minutos em campo. Serviu Payet numa jogada pela esquerda, o francês devolveu - fez nova assistência para golo – e o camaronês, solto na área, bateu Walke aos 63 minutos.

O Salzburgo, com algum espaço para chegar ao ataque, respondeu por Berisha logo a seguir, mas Pelé estava inspirado. Depois, a pontaria a mais de Schlager impediu o 2-1: o desvio na área bateu com estrondo no poste (77').

Um Marselha mais agressivo na reação à perda e na recuperação de bola anulou um Salzburgo de algum coração nos instantes finais.

Mas tudo em aberto e para decidir a 3 de maio, na segunda mão da meia-final.