A figura: Stasevich

O todo-o-terreno da Bielorrússia. Já o tinha sido na primeira mão e voltou a sê-lo na segunda: a figura do jogo. O experiente médio do Dinamo de Minsk é claramente o patrão da equipa, passando por ele todo o jogo ofensivo dos bielorrussos. Capaz de temporizar ou de acelerar o jogo quando tal é necessário, é um jogador bem dotado tecnicamente e revelou-se imprescindível porque foi ele que mais desequilibrios criou ao Nacional. Saiu esgotado aos 76 minutos.

O momento: minuto 32

Quando Udoji cabececeou sozinho dentro de área aos 32 minutos, desfez-se o sonho que dois minutos antes, o golo de Marco Matias tinha feito renascer. Este foi, sem dúvida alguma, o minuto do jogo, quer pela importância do golo no conjunto das duas mãos, quer também pela quebra anímica que inevitavelmente trouxe à equipa madeirense.

Outros destaques 

Udoji

Marcou dois golos e foi sempre um quebra-cabeças para a defesa do Nacional. Não é um fora-de-série mas foi muito regular durante os 90 minutos, dando grandes dores de cabeça a Marçal.

Mário Rondon

Foi sempre um dos mais inconformados do Nacional. Esteve na grande maioria dos lances ofensivos da equipa, tendo mesmo, por várias vezes, tido a oportunidade de fazer o golo, o que acabou por não acontecer.

Negativo:  Manuel Machado

Seria redutor e injusto atribuir-lhe total responsabilidade na eliminação do Nacional, mas a verdade é que a mudança táctica efectuada – a aposta no 4X4X2 em detrimento do 4X3X3 – acabou por se revelar infeliz. Machado viria mesmo a regressar ao sistema táctico habitual, com três homens na frente, na segunda parte, mas o resultado já estava escrito.