Depois do empate 1-1 na primeira jornada com o Gent, o Sp. Braga desloca-se à Ucrânia para defrontar o Shakhtar Donetsk, de Paulo Fonseca, no segundo o encontro da fase de grupos da Liga Europa. José Peseiro diz que a equipa ucraniana é favorita, mas avisa: «em futebol, tudo é possível».

«É uma equipa forte e que está em vantagem nos resultados contra nós. Tem outros recursos, com exigência e responsabilidade, mas isso não nos impede de sermos ambiciosos. Temos que fazer um grande jogo para vencer contra uma equipa destas», disse o treinador arsenalista.

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«Este é um grupo muito forte, penso que dos mais fortes da Liga Europa, temos noção. O Shakthar é mais favorito, é uma equipa da Champions. Infelizmente foi eliminado pelo Young Boys, se calhar, para nós, era melhor estar aqui o Young Boys», afirmou Peseiro, mas deixou uma ressalva: «Em futebol tudo pode acontecer. Basta acreditar. Qualquer das quatro equipas tem possibilidade».

Questionado sobre o facto de Paulo Fonseca conhecer bem o Sp. Braga, clube que treinou na temporada passada, Peseiro é peremtório: «É um dado, o que podemos fazer? O Paulo está no Shakhtar fruto do que fez no nosso país. Ele conhece os nossos jogadores, eles conhecem-no a ele, e no ano passado jogamos duas vezes contra eles. Mas o que interessa é o jogo de amanhã», disse, pedindo que a equipa mostre «coragem, inteligência, paciência, capacidade de sofrimento, e prazer a jogar também».

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E o treinador arsenalista nem quis também valorizar o facto de ter perdido quatro vezes contra Paulo Fonseca. «O jogo será entre o Braga e o Shakhtar. É claro que a culpa é sempre do treinador quando os resultados são maus. É verdade que perdemos, uma nos penáltis, mas isso não influencia nada para o jogo de amanhã», voltou a dizer.

Peseiro diz que Braga de Paulo Fonseca não é parecido com Shakhtar desta época. «Nenhuma equipa pode ser parecida quando há contextos diferentes. O Paulo tem uma ideia que quer colocar no Shakhtar, mas precisa de tempo para que se consolidam e sejam diferentes das do Lucescu».

Questionado sobre se queria entrar em campo da mesma forma como fez frente ao Benfica, o técnico arsenalista preferiu falar do resultado. «Entrámos bem contra o Benfica e perdemos e entrámos mal contra o Vitória e ganhámos. Podíamos ter marcado logo três golos ao Benfica. Mas ninguém entra mal nos jogos por querer. Um jogo tem muita coisa, não é tão linear. A nossa vontade é sempre entrar bem, mas isso não faz sempre com que ganhemos».