Ruben Amorim, treinador do Sporting, em conferência de imprensa, depois da vitória sobre o Sturm Graz (3-0), no Estádio de Alvalade, em jogo da 6.ª e última jornada da fase de grupos da Liga Europa:

A equipa correspondeu ao que pretendia para este jogo?

- Foi uma fase de grupos onde conseguimos um apuramento tranquilamente e a tempo, como tínhamos a obrigação de o fazer. Perdemos apenas um jogo e esse jogo fez toda a diferença. Devíamos ter vencido o segundo jogo com a Atalanta, não o fizemos e esse jogo fez toda a diferença. Era importante cavar a diferença para as outras equipas, isso conseguimos. Era importante também não sofrermos golos. Era difícil ter a fluidez que temos habitualmente porque juntámos jogadores que não estão muito habituados a jogarem juntos e as ligações tornam-se difíceis. Não conseguimos o primeiro objetivo, que era o primeiro lugar, mas passámos e vamos seguir em frente.

Satisfeito com as alterações? Dário Essugo já tinha treinado como lateral direito?

- Já tínhamos treinado porque houve uma fase a seguir à lesão do Iván [Fresneda] em que podia ser preciso, temos de estar preparados para todas as situações. Ele é rápido, é forte, sabe defender, sabe jogar à bola, pode ir atrás dos extremos. Para quem tem essas características, o futebol é mais ou menos igual em todas as posições. Testámos também o Pote mais aberto, aproveitámos cada minuto para testar certas coisas que nos poderão vir dar jeito.

Gyökeres voltou a marcar, vai mais motivado para o clássico?

- Obviamente as pessoas estão muito satisfeitas com ele. Faz muitos golos e a motivação está lá sempre. Às vezes é bom não marcar para ir com mais fome para o próximo jogo. Tem estado a gerir a pancada no joelho e hoje fizemos isso tudo, dar confiança e prepará-lo para segunda-feira. Pelo empenho, pela forma como motiva a equipa, pela potência e quantidade de golos chama a atenção, é óbvio que os adeptos gostam dele.