Jorge Jesus, treinador do Sporting, analisa a derrota caseira com o Lokomotiv (1-3), no arranque da Liga Europa:
 
«A análise ao jogo não é positiva, como é óbvio, pois o resultado também não foi. Defrontámos uma equipa experiente, que foi super objetiva, soube esperar pelos momentos certos. O Sporting comandou em termos ofensivos, mas não fomos tão capazes em termos defensivos como normalmente somos. Tivemos alguma dificuldade para parar o ponta de lança do Lokomotiv. Conseguiu surrpeeender-nos em contra-ataque. Em termos ofensivos criámos algumas oportunidades e marcámos um golo. Na organização defensiva é que foi muito diferente do que tem sido, e pagámos por isso.»
 
[sobre as mudanças no «onze»] «Tendo em conta os anos que tenho destas competições, sei perfeitamente aquilo que quero. O que é melhor para o Sporting e para aquele que é o meu grande objetivo e dos sportinguistas. Não tenho apenas onze jogadores, e tenho a máxima confiança em todos. Sabia que existia um risco, foi consciente. Amanhã fazia exatamente igual.»
 
[as mudanças estão relacionadas com o jogo de 2ª feira?] «Claro. Mas não só. Foi por causa do jogo de segunda-feira, mas também confiança total nos jogadores. O Sporting tem vinte e poucos jogadores. Não digo que seja um teste, pois não há testes, mas alguns não têm jogado tanto. É um risco, mas é assim que eu penso, e vou continuar.»
 
[sobre os problemas defensivos] «Em organização defensiva nao estivemos bem, mas não foi só a última linha. Defrontámos uma equipa forte, que fica sempre nos primeiros lugares da Liga russa, que tem três ou quatro equipas ao nível de Portugal. Jogámos contra uma boa equipa, pagámos por não sermos tão organizados defensivamente quanto normalmente somos.»
 
[ainda sobre as mudanças no «onze»] «Não é novidade por onde tenho trabalhado. Tenho a máxima confiança nos jogadores, e só posso mostrá-la na prática, colocando aqueles que acho que também têm de jogar. Vamos ter sempre uns a jogar mais do que outros. Não tenho dúvida sobre qual o melhor onze, mas preciso que todos estejam numa plataforma de competitividade, para enfrentar as competições que temos.»