Jorge Jesus, treinador do Sporting, em declarações à SIC, analisa a vitória sobre o Besiktas (3-1) e consequente apuramento para os dezasseis-avos da Liga Europa:

«É uma noite feliz em função da vitória. Quando se ganha existe mais felicidade do que tristeza, como é óbvio. Sabíamos que era um jogo de decisão. Nesta Liga Europa andámos sempre a jogar com o antes e o depois. Soubemos ter a experiência e o conhecimento para assumir estes riscos, e quando começámos a chegar às decisões começámos a ter mais qualidade. Foi o que fizemos em Moscovo e aqui. Atenção para a qualidade deste grupo. Defrontámos o líder da Liga turca e o segundo da Liga russa. Tinha estas duas equipas muito fortes. Estas duas equipas não são de Liga Europa. Tínhamos o objetivo de passar, sem colocar em causa os objetivos que temos em Portugal. É importante ganhar identidade fora de Portugal. O Sporting perdeu identidade em Portugal e ainda mais fora. Vai continuar a ser reconhecido, como já foi no passado. É uma recuperação que estamos a fazer em cinco meses, e que na minha cabeça era quase impossível. O Sporting tem uma massa adepta muito grande, e para seres grandes tens de ter uma massa adepta assim. Tens de consolidar a tua força dentro do país, em primeiro lugar, e o mais importante é ser campeão no teu país. Mas não quer dizer que não possamos ganhar a Taça da Liga, a Taça de Portugal, o Campeonato e a Liga Europa. Mas há prioridades e há que saber trabalhar. Não sei o que vão dizer agora os profetas da desgraça.»
 
[sobre a próxima fase da prova] «O Sporting vai estar mais forte em todas as competições, pois o tempo faz a equipa crescer. Mas não me importa fevereiro, importa já domingo, pois a equipa fez um grande esforço para virar o resultado. Não há tempo para recuperar, há jogadores que não recuperam. O Sporting nunca se dá por vencido e mostrou isso.»
 
[dedica o apuramento a alguém?] «Nunca tivemos dúvidas. Claro que também nunca estivemos convencidos de que iamos passar, mas acreditamos no nosso trabalho. Dedicamos esta vitória aos jogadores, em primeiro lugar, depois aos adeptos, e principalmente ao presidente, que ao longo de dois anos mudou o paradigma deste clube, e eu, juntamente com outas pessoas, tenho andado a ajudar.»