A Liga de Clubes fechou esta sexta-feira os serviços a partir das 10.30 horas para evitar a entrada dos clubes que queriam fazer uma Assembleia-Geral extraordinária. A Liga através de um comunicado disse que se tratava de «um golpe de estado» e que a decisão foi tomada para garantir «a segurança».

Tudo começou na quarta-feira, quando o presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Liga, Carlos Deus Pereira, notificou todos os associados de que a solicitação de uma Assembleia-Geral para 4 de abril era «ilegal e violadora dos estatutos da agremiação».

A referida solicitação tinha sido apresentada por Académica, Belenenses, FC Porto, V. Guimarães, Estoril, Sp. Braga e Tondela.

«Não obstante tal determinação, que não foi impugnada nos termos próprios, os clubes convocantes dessa AG fizeram anunciar, através de fax recebido a 3 de abril pelas 18:59, o seu propósito de nesse dia 4 de abril comparecer na sede da Liga a fim de realizarem a AG», acrescentou a Liga.

«Essa mesma Assembleia Geral cuja realização fora declarada ilegítima e sem efeito por decisão do presidente da Mesa da AG da LPFP”, pode ler-se em comunicado divulgado no sítio oficial do organismo na Internet.

Esta foi a quarta vez que um grupo de clubes apresentou um requerimento para a marcação de Assembleia-Geral extraordinárias para a destituição de Mário Figueiredo.

«Antevendo-se, em face da intenção anunciada pelos clubes convocantes, a probabilidade séria de ameaça à segurança de pessoas e bens, e no intuito de salvaguardar o bom nome e honorabilidade desta instituição, determinou a Comissão Executiva o encerramento da LPFP no dia 4 de abril de 2014 a partir das 10:30.»