Com Asensio a brilhar de forma muito intensa, a Espanha vulgarizou a Croácia, atual vice-campeã do mundo, vencendo por 6-0, em partida a contar para a Liga das Nações. 

Naquele que foi o segundo jogo de Luis Enrique à frente da Roja, o avançado do Real Madrid foi uma das surpresas e a grande figura do encontro, ao ser interveniente em cinco golos.

Mas na noite terrível da Croácia em Elche, tudo começou num menino da casa. A jogar na cidade de onde é natural, Saúl Ñiguez, médio de 23 anos do Atl. Madrid, repetiu aquilo que já fizera na primeira jornada do grupo 4 da Liga A e abriu o caminho para a vitória.

Se contra Inglaterra o golo de Ñiguez serviu para o início da remontada , frente à Croácia, o cabeceamento certeiro inaugurou o marcador, a dar o melhor seguimento ao cruzamento de Carvajal.

A partir daí só deu mesmo Espanha e começou o festival Asensio. Aos 33 minutos do jogo em que cumpriu a 17.ª internacionalização, o maiorquino recebeu uma bola a meio do meio-campo, deu um ou dois passos e rematou forte para o 2-0, fazendo o seu primeiro com a camisola de Espanha.

 Dois minutos depois, Asensio recebeu sobre a direita, fletiu para o meio tirando um adversário da frente e arrancou um remate perfeito que bateu no poste, ressaltou nas costas do guarda-redes Kalinic e entrou, num golpe de sorte o jogador espanhol fez por merecer.

E depois de três golos na primeira parte, Espanha marcou mais três na segunda. O ex-avançado do Benfica Rodrigou marcou o quarto após assistência primorosa de Asensio, Sérgio Ramos cabeceou para o 5-0 após canto de Asensio e Isco brilhou com um excelente trabalho individual no 6-0 que teve passe de quem, de quem? Asensio, pois claro.

O sexto golo surgiu a 20 minutos do fim o que não deixava antever nada de bom para uma pálida Croácia, muito longe da equipa que surpreendeu no Mundial. A verdade é que Luís Enrique mudou a equipa que, apesar de ter continuado a atacar, não aumentou a vantagem.

Ainda assim, foi o suficiente para Espanha ficar isolada na liderança do grupo, com seis pontos em dois jogos e tornar-se no melhor ataque da Liga das Nações com oito golos marcados em dois jogos.