João Cancelo, jogador da sleeção portuguesa que alinha na Juventus, em Itália, em declarações na zona mista do Estádio da Luz, após a vitória da seleção das quinas sobre o conjunto transalpino, nesta segunda-feira, na estreia de Portugal na Liga das Nações.

«Sabemos que são só três seleções – nós a Polónia e a Itália –, a Itália é um adversário direto e foi importante conquistar os três pontos. Tal como nós, a seleção italiana está no processo de modificação, com muitos jogadores jovens, mas são bons jogadores e acho que o primeiro lugar do grupo se vai discutir entre nós e eles. A Polónia também é uma seleção que tem algo a dizer. Eu vi algumas partes do jogo deles contra a Itália e têm uma grande equipa. Mas serão mais dois jogos que vamos ter de ganhar».

[sobre a titularidade na jornada dupla]

«Trabalho no clube onde estou para atingir este objetivo. O mister deu-me oportunidade de ser titular nestes dois jogos, penso que aproveitei da melhor maneira e agora vou continuar o trabalho no meu clube para, em outubro, ser chamado novamente».

[como estão a correr as coisas na Juventus?]

«É um clube que me está a fazer gostar muito de lá estar. Ali respira-se tranquilidade e pode trabalhar-se muito bem, num grupo recheado de grandes jogadores. E eu aprendo com eles. A Juventus é um clube onde o nível tem de estar sempre num nível muito alto porque estão lá alguns dos melhores jogadores do mundo e acho que isso também me faz crescer. Uma das coisas boas de Itália é que aprendemos muito a nível defensivo, que é uma das minhas fragilidades, mas tenho trabalhado muito para melhorá-lo».

[que diferença faz ter Cristiano Ronaldo ou não o ter?]

«O Cristiano é um jogador muito importante para nós. Estamos num processo de renovação, com muitos jogadores jovens, mas penso que fizemos um bom jogo e todos mostraram a ambição de estar aqui.»

[como está a correr o processo de renovação da seleção?]

«Portugal tem jogadores muito bons a nível técnico e físico e esta modificação tem de ser feita pela nossa geração e nós estamos cá para assumi-la».