Estádio do Dragão, minuto 68. O F.C. Porto carrega em busca de um golo que lhe dê a liderança, mas esbarra na noite inspirada do guarda-redes Paulo Lopes. Fiel ao hábito de não sofrer golos quando joga em casa do F.C. Porto, o guarda-redes do Feirense vai detendo tudo o que lhe aparece pela frente, incluindo uma grande penalidade de Hulk.

Mas o cerco aperta-se, em especial depois da expulsão de Luciano. James, saído do banco, agita o ataque portista. E, a 22 minutos do fim, nem a inspiração de Paulo Lopes consegue evitar o cabeceamento certeiro de Maicon, após livre lateral cobrado pelo jovem colombiano.

Um golo que, depois dos assobios escutados em intervalo, simboliza todos os solavancos no percurso do campeão na época em curso. E que teve, como protagonistas, dois nomes no centro da polémica em redor das opções de Vítor Pereira. Um, James, porque não joga tantas vezes como os adeptos pretendem. Outro, Maicon, porque joga demasiadas vezes para os seus gostos. Um e outro cozinharam o golo que, seis jornadas depois da ultrapassagem pelo Benfica, permitiu ao campeão regressar ao topo.

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