A Liga Portuguesa de Futebol Profissional [LPFP] prevê atingir um valor recorde de receitas superior a 18 milhões de euros.

A cifra está contemplada no plano de atividades e orçamento que foi esta quarta-feira votado e aprovado pelas sociedades desportivas que participaram na assembleia geral [16 de clubes e de 14 da II Liga], sem votos contra e com duas abstenções. 

Na reunião, que não contou com as presenças de representantes do Marítimo e do V. Guimarães, divulgou ainda que no final da próxima temporada, o organismo presidido por Pedro Proença prevê eliminar o passivo herdado de direções anteriores.

«Depois de um período difícil, em que todos contribuíram para recuperar a Liga, prevemos em 2019/20 liquidar toda a dívida contraída ao longo dos últimos anos, que ascendia a cinco milhões de euros», afirmou Telmo Viana, diretor financeiro da LPFP.

O responsável sublinhou ainda que o exercício aprovado esta quarta-feira contempla um excedente de um milhão de euros e que também estipula o pagamento de uma compensação financeira aos clubes da  Liga que sejam despromovidos, cumprindo a deliberação de uma recente assembleia geral.

Está também previsto neste orçamento a entrada de um novo patrocinador para a II Liga.

«Está em fase negocial avançada, e, por isso, prevemos [no orçamento] um valor prudente face ao histórico dos últimos três anos», explicou Telmo Viana.

Telmo Viana ressaltou ainda que o documento prevê um «aumento de apoios para as sociedades desportivas em todas rubricas».

Quanto às atividades devolvidas pela Liga na temporada que agora vai começar está previsto um aumento de 15%.